Equinócio de Outono e a ciclicidade da vida
- Olivia Uliano
- 20 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Hoje se inicia o Outono. Um tempo em que a natureza começa um movimento de encerramento de ciclos.
As árvores por exemplo, começam a perder suas folhas, para que possam sobreviver ao inverno, que é uma época em que muitas espécies entram em dormência. Essas mesmas folhas que caÃram, irão nutrir a terra para que novas sementes possam brotar na primavera.
Esta é a própria simbologia de como a morte perpetua os ciclos de vida - um não tem como existir sem o outro. Este é o sábio Ciclo da vida-morte-vida, que rege todos os seres vivos .
Diante do atual cenário de crise mundial, causado pela Pandemia do #coronavirus , fomos convidados à nos recolher. Estamos recebendo um chamado para nos interiorizar. E ao entrar neste mergulho, para dentro de nós mesmos, somos convidados à algumas reflexões.: Quais aspectos de si mesmo você precisa se desapegar, para que algo novo possa nascer? Como você tem nutrido a si mesmo e à sociedade? Como está sua conexão com a natureza e sua ciclicidade?
São tempos difÃceis, em que nos vemos frente à frente com a morte - criando consciência da nossa fragilidade e efemeridade perante nossa existência. Porém estamos nos deparando também com uma grande oportunidade de aprendizado, (como humanidade mesmo) sobre o real valor da vida – aquilo que o dinheiro não compra.
Em meio a todo o caos, muitas coisas lindas também estão acontecendo – temos visto muitos exemplos de solidariedade e ajuda mútua. Nos conectamos assim, aos princÃpios da cooperação que regem todas as relações presentes na natureza. Estamos nos unindo como sociedade, por um bem comum e por uma causa maior.
E quando tudo isso passar (e vai passar, pois tudo é cÃclico), que possamos levar para nossas vidas estes ensinamentos, com a certeza de que juntos somos mais fortes. Que fronteiras e diferenças culturais, étnicas e genéticas não precisam nos separar. Que o respeito e o amor incondicional pelo outro sejam a essência das nossas relações.
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Que possamos honrar e respeitar cada diferente forma de vida que se manifesta neste planeta. Somos todos um.
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